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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vinho XV



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Noite sombria e fria desse aviador sem asas.


É só um garoto, para ouvir frases imorais.
Eu sei!
Uma criança pressente e não entende.
Eu ouvi!
_Deus vai te castigar
_Você está destruindo minha vida.
_Vai pro inferno.
Eu vi!
Seres estranhos pelas ruas.
Parecendo ter uma cruz nas costas.
Com um vazio enorme de alegria.
Com retalhos de vida imposta.
Eu senti!
A tristeza dos que passam olhando para o chão.
A vergonha do catador de plástico com seu carrinho atrapalhando o transito.
Seres sem rosto e sem coração?
Perdidos nas ruas, pedindo migalhas, moedas, atenção.
Vendendo o corpo, buscando nos lixos, razão para sobreviver.
Caminho confuso e sem manual o deles.
Barbas longas, pés descalços, sacos velhos e
Ainda assim dividem o jornal no chão,
O cantinho de cobertura na rua.
Como pessoa, acho que são bem mais que eu vocês.
Nem querem um osso, não querem esmola nem caridade,
Desejam dignidade, respeito e isso e bem mais
Que um pedaço de pão, uma moeda no sinal, uma blusa velha na caixa de campanha de inverno.
Seus corações sentem mais frio que o corpo,
Suas mentes estão mais magras que o estomago
_E eu escuto - O que eu tenho com isso?
_E eu penso o que posso fazer?
Não existe acaso, não existe destino.
Só posso sonhar com um futuro, sem muro, bem puro, mas ainda não o vi nascer.
Com essa otimista mensagem me despeço.

Sir Guddo - Um Nobre que também pega bicho de pé

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Arrepios - Morgan Nascimento




Quando sentir vontade de chorar,
lembre que você não está só,
quando quiser conversar,
lhe ouvirei olhando em seu olhar.

Quando te vejo o coração dispara,
nada mais ao redor interessa,
você diz que te faço sorrir,
nos traços do seu rosto me perdi...

As vezes nos sentimos distantes do mundo,
as vezes perto demais de tudo,
arrepios, sinto ao ouvir-te,
contermos nossos sentimentos é como
querermos segurar as ondas do mar.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O cravo não brigou com a rosa!

 Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada". 
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. 
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? 

É Villa Lobos, cacete! 

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar. 

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz. 
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. 
Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. 
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar ........................, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Abraços, Luiz Antônio Simas 

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do Ensino Médio)



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O FRASCO DE MAIONESE E O CAFÉ!!!


Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...Lembre-se do frasco de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime  "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DEEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA 
A VIDA'.
As bolas de golf são as coisas Importantes: como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADESão coisas, que mesmo que se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.
As pedrinhas são as outras coisas que importam como: O trabalho, a Casa, o Carro, etc.
A areia é tudo o demais, as pequenas coisas. 
'Se puséssemos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf. O mesmo acontece com a vida'.
Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.
Brinque ensinando  os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos,
Pratique o seu esporte ou Hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...
Ocupe-se sempre das bolas de golf 1º, que representam as coisas que realmente importam na sua vida. Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que
representaria, então, o café.
O professor sorriu e disse:
"...O  Café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)

Vamos tomar um café?????

terça-feira, 2 de outubro de 2012

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