Porem para que o projeto dê certo, a prefeitura conta com a aceitação voluntária dos bairros para implementação da medida como projeto piloto. "Não vai adiantar impor. Já conversamos com moradores de Moema (na zona sul), mas acho que poderia ser na Vila Madalena, na Vila Mariana, na Bela Vista, bairros assim", afirmou o Secretário Municipal de Transporte, Jilmar Tatto, ao jornal O Estado de São Paulo.
Diferente das chamadas “ciclorrotas” onde os carros circulam com velocidade reduzida em vias compartilhadas com bicicletas. A ideia foi adotada na gestão passada em bairros como Brooklin, Moema, Butantã, Mooca e Lapa, mas não foi bem aceita pelos cicloativistas devido a não divisão viária, diferente da proposta das “Zonas 30”.
O custo operacional para implementar as “Zonas 30” seria baixo, já que seriam necessárias apenas as placas de sinalização para concretizar a iniciativa.
Para alguns ciclistas a medida é vista com cautela, é o que afirma o cicloativista Willian Crus ao jornal Estado de São Paulo, "tem locais, como no Alto de Pinheiros, em que as pessoas dependem do carro até para ir à padaria. É preciso ver também como vai ser a fiscalização. Todas as ruas que recebem as ciclofaixas de lazer têm o limite reduzido para 40 km/h quando as faixas estão ativas. Mas muita gente não respeita.”.