O Brasil também é o país que mais se preocupa com o desperdício de alimentos no mundo, conforme aponta a World Menu Report, pesquisa realizada pela Unilever Food Solutions – divisão da multinacional que se dedica a atender o mercado de alimentação fora do lar – com quatro mil entrevistados de oito países (Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, Polônia, Reino Unido, Rússia e Turquia).
De acordo com o estudo, a maioria dos brasileiros, 96%, se preocupa com a quantidade de comida desperdiçada e considera relevante o descarte sustentável dos resíduos produzidos em restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos do setor.
Além disso, o Brasil é o quarto país entre os que mais concentram construções sustentáveis no ranking mundial. As placas de aquecimento solar (fotovoltáicas) têm sido cada vez mais usadas no país, principalmente para o aquecimento da água de chuveiro. Marcos Casado, diretor técnico e educacional do Green Building Council no Brasil, organização internacional de estímulo às construções verdes que emite certificações de construções sustentáveis em várias partes do mundo, acompanha o mercado há quase sete anos.
Segundo ele, os custos com esse tipo de construção já chegaram a ser 30% mais caro do com obras tradicionais. Casado ressaltou que hoje gasta-se, em média, 5% a mais do que em um empreendimento comum e esse custo inicial se viabiliza pela redução de custo operacional nas edificações.
De acordo com o GBC Brasil, os estados que mais investem em empreendimentos sustentáveis são os que têm maior participação de profissionais em cursos de especialização nesse tipo de obra. A organização capacita diversos especialistas do setor a partir de um programa que já formou mais de 45 mil profissionais em cursos realizados em 20 cidades do país.
O governo brasileiro apresentou no mês de maio um inventário sobre poluentes que analisa emissões de dioxinas e furanos. O levantamento revela quanto é emitido no país, os estados que mais concentram emissões e as atividades que mais respondem pela liberação das duas substâncias.
O material será útil para que o Brasil apresente um Plano Nacional de Redução de Emissões de Poluentes Orgânicos Persistentes, que será construído a partir de inventários sobre a situação de substâncias presentes no país, até 2014.